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Elon Musk diz que IA pode ser mais inteligente do que ser humano no ano que vem

CEO da Tesla e SpaceX também está desenvolvendo a sua própria IA e disse que escassez de chips e demanda por eletricidade são dois grandes desafios

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Por Redação

Em uma entrevista na segunda-feira, 8, na rede social X, antigo Twitter, o bilionário Elon Musk afirmou que a inteligência artificial (IA) irá superar a inteligência humana até o final do próximo ano. Musk, dono do X e CEO das empresas Tesla e SpaceX, fez a previsão com a ressalva de que a escassez de chips de treinamento de IA mais poderosos e a demanda por energia poderiam limitar a capacidade da IA no curto prazo. As informações são do The Guardian.

Segundo o jornal britânico, a declaração de Musk antecipa sua previsão anterior, de que a IA mais inteligente que o homem existiria até 2029. O veículo destaca que o empresário costuma fazer previsões de forma livre: em 2016, ele previu de forma errada que um Tesla poderia conduzir autonomamente de Nova Iorque a Los Angeles dentro de dois anos; no mesmo ano, também previu que sua empresa de foguetes SpaceX voaria para Marte em 2018 (o que não aconteceu até hoje).

O bilionário Elon Musk, que afirmou que a IA deve ultrapassar a inteligência dos humanos no ano que vem.  Foto: Gonzalo Fuentes/Reuters

Musk já expressou preocupação com o impacto do desenvolvimento da IA na existência humana em 2023, mesmo ano em que lançou a sua própria empresa de inteligência artificial, a xAI. A empresa lançou o chatbot “rebelde” Grok, mirando a disputa com o ChatGPT, da OpenAI - Musk foi cofundador da OpenAI em 2015, mas saiu do negócio em 2018 depois de um desentendimento com o também cofundador Sam Altman.

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O Grok, disponível para usuários premium do X e descrito como um chatbot “bem humorado” e politicamente incorreto, teria como uma de suas vantagens, segundo a xAI, sua capacidade de comentar eventos em tempo real, com base em “informações” atualizadas presentes no X - mas a ferramenta tem feito confusão entre o que é fato, piada e especulação, gerando notícias falsas.

Uma pesquisa feita pela empresa de segurança em inteligência artificial Adversa, que avaliou sete chatbots diferentes, também considerou o Grok o mais perigoso, apontando que a ferramenta pode ensinar a fazer bombas e a seduzir crianças.

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